quinta-feira, 26 de maio de 2011

Sakê

Saquê (ou osaquê) é uma bebida milenar fermentada de origem japonesa.

Seus únicos igredientes é arroz e água e seu teor alcóolico gira em torno dos 16%. Sabe-se que a produção da mesma se iniciou no século III, em Nara, a antiga capital do Japão. Produzido a partir da fermentação do arroz, o saquê é enquadrado na mesma categoria do vinho, pois passa por um processo de fermentação por meio de leveduras até se transformar na bebida. O arroz mais cobiçado pelos fabricantes é o arroz mais polido (sakamai). Para se fazer um saquê premium, por exemplo, utiliza-se o arroz yamadanishiki, o melhor arroz do mundo para a produção de saquê.

Apesar de ser uma bebida popular no Japão, ela é muito valorizada, sendo oferecida aos deuses xintoístas em cultos religiosos.

Como o Saquê é preparado?

Arroz e água são os únicos ingredientes necessários para a produção do saquê. Primeiramente é feito o koji, que é o arroz fermentado separadamente. O koji é misturado ao arroz cozido ao vapor, até a formação do shubo, uma pasta de grãos. O shubo é colocado dentro de grandes recipientes para ser fermentado por 30 dias, aproximadamente. Após isso, o saquê é filtrado e pasteurizado.

O saquê é servido de que forma?

Geralmente, a bebida é servida antes das refeições. Para preservar seu sabor, a melhor temperatura para seu consumo é 35ºC, mas também pode-se tomar frio ou misturado a outras bebidas, transformando-se em exóticos e interessantes coquetéis.

É utilizado também na preparação de diversos pratos orientais, como Frango Xadrez por exemplo.

História sobre o Saquê:

Até o século passado, o saquê ainda era produzido artesanalmente, onde o arroz era primeiro lavado e depois colocado em tinas para cozinhar. E após esta etapa de fermentação, a pasta resultante era ralada e só então, misturada manualmente até chegar ao produto final. Hoje em dia existem mais de 1600 fabricantes de saquê no Japão. O saquê deixou de ser uma bebida artesanal, para dar lugar a produção em massa. No entanto, existem fabricantes japoneses que ainda utilizam métodos, que lembram esse antigo processo.

Fonte: Oshite Kudasai

Jake Rodrigues

domingo, 15 de maio de 2011

Novas retiradas em Fukushima


Os moradores das áreas demarcadas no mês passado começaram a deixar neste domingo (15) suas casas e irão se instalar em locais menos expostos às radiações emitidas pela usina de Fukushima Daiichi.

Os residentes de IItate e Kawamata, a cerca de 40 quilômetros da usina nuclear já começam a retirar seus pertences e segundo informações da NHK, 7,7 mil moradores devem deixar os locais, as crianças e mulheres grávidas já deixaram o local.

Segundo as prefeituras das duas localidades, praticamente todas as pessoas já receberam as chaves das novas moradias, embora alguns moradores acreditam que poderão retornar quando os níveis de radiação diminuir.

Fonte: Portal Nippon

Jake Rodrigues

sábado, 14 de maio de 2011

Novo taxi de NY é Japonês


A cidade de Nova York escolheu a Nissan para construir a nova geração de Taxis, de acordo com o Jornal Wall Street a cidade conta com aproximadamente 13.000 taxis. O time do prefeito Bloomberg escolheu a NV200, uma pequena van que no momento se encontra em uso na Europa e Ásia, a mesma é ganhadora do premio da competição "Taxi de Amanhã", assim como relata o The New York Times. Aparentemente os veículos vão começar a aparecer nas ruas de Nova York no fim de 2013 e estarão em teste por 5 anos. O único defeito do carro é que o mesmo não possui acesso para cadeirantes o que pode levar a alguns um processos. Veja sua estrutura.


Fonte: Newser

Jake Rodrigues

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Katana

No século 14 um ferreiro chamado Masamune desenvolveu uma técnica de fabricação de estruturas duras e flexíveis de aço para ser usada em espadas. Surgia a poderosa katana, a espada Samurai, considerada até hoje uma das mais perfeitas espadas do mundo. O Samurai utilizava diversas armas, mas a katana era a arma que era sinônimo de samurai. O Bushido ensinava que a katana era a alma do Samurai. Eles acreditavam que a katana era tão valiosa que muitas vezes lhe davam um nome e a consideravam como parte de suas vidas.

Acredita-se que sua origem tenha sido a espada reta chinesa. Construída de forma artesanal, a katana sofreu diversas alterações ao longo da história do Japão, por isso seu nome varia de acordo com o período ao qual pertence: Jokoto, Koto (espada antiga), Shinto (espada nova) e Gendaito (espada moderna). Esta última é na verdade uma imitação da espada tradicional, usada hoje para cerimoniais, pois, apesar de ter a aparência de uma espada tradicional, não é fabricada artesanalmente. A katana hoje é um símbolo da cultura japonesa, um verdadeiro tesouro vivo, o que explica as leis que a protegem naquele país. Não é mais uma arma, mas um valioso objeto de arte que atrai pessoas do mundo inteiro e continuará a exercer o seu fascínio por muito tempo.

A katana é feita de duas ligas de aço, uma flexível no interior e outra rígida no exterior, num processo artesanal bastante complexo. A primeira liga é utilizada para que a lâmina não estilhace, vergando-se, e a segunda para conferir a força necessária para que a lâmina corte e defenda os golpes de outras armas. O aço japonês utilizado em sua fabricação é uma liga diferente do aço ocidental, muito difícil de fabricar. A fundição é feita em recipientes de argila e não em um forno convencional.

Os artesãos do passado consideravam a arte de fazer espadas uma disciplina espiritual, purificando sua mente, seu corpo e seu espírito, bem como seu local de trabalho (em um ritual que podia durar semanas) antes de iniciar uma nova espada, porque consideravam seu trabalho um ato religioso que dava vida à lâmina, tornando-a portadora da energia de seu criador. Por isso o mestre-espadeiro não fazia sexo, não bebia, não comia carne e afastava-se das pessoas comuns durante todo o processo para não contaminar a espada, do contrário tudo teria de ser feito novamente.

A katana tornou-se conhecida e respeitada porque era a arma tradicional dos samurais. Corta apenas de um lado e a lâmina é ligeiramente curva, resultado do seu processo de fabricação. Era usada tradicionalmente junto com a wakizashi (menor que a katana), sendo a katana utilizada em campo aberto enquanto a wakizashi era utilizada para lutar em pequenos espaços. O conjunto das duas armas chama-se daisho, literalmente "grande e pequeno", e somente um samurai poderia usá-las, representando sua honra e prestígio.

Com a mudança de alguns conceitos, principalmente relacionados com a finalidade prática da espada, instrutores de esgrima começaram a ressaltar a importância da busca espiritual como uma forma de aprimoramento pessoal. Assim a katana teria a função de dar a vida e não de tirá-la. O treinamento levaria o praticante a se conhecer e a aprender a viver em sociedade. Surgia o "caminho da espada" (Kendo) e as diversas artes marciais relacionadas a sua prática.

Katana (em japonês: katana) é o sabre longo japonês. Surgida no Período Muromachi, era a arma padrão dos samurais e também dos ninjas para a prática do kenjutsu, a arte de manejar a espada. Tem gume apenas de um lado, e sua lâmina é ligeiramente curva. Era usada tradicionalmente pelos samurais, acompanhada da wakizashi (脇差). A katana era usado em campo aberto, enquanto a wakizashi servia para combate no interior de edifícios. Apesar dos samurais terem desenvolvido tradicionalmente a esgrima usando uma espada manejada pelas duas mãos juntas, existem estilos de kenjutsu que possuem técnicas com ambas as espadas ao mesmo tempo, como por exemplo o Tenshin Shoden Katori Shinto Ryu e o Niten Ichi Ryu de Miyamoto Musashi. Em sua obra, Gorin no Sho (O Livro dos Cinco Anéis), Musashi advoga o uso das duas espadas, dizendo ser "indigno do samurai morrer com uma espada ainda embainhada". O conjunto das duas armas chama-se daisho (大小), literalmente "grande e pequeno", e podia ser usado apenas pelos samurais, representando seu prestígio social e honra pessoal. A diferença entre a espada ninja (Ninja-to) e a katana samurai se dá na sua forma, sendo que a ninja tem forma reta e ponta também reta, tendo a lâmina não tão afiada (em razão da pratica do "doku no jutsu" - envenenamento), já a samurai possui uma leve curvatura e ponta semi-curva, muito bem afiada. Isso se dá a diferença de que o ninja carrega sua espada nas costas, portanto um corte vertical de cima para baixo, e o samurai levar sua espada na altura da cintura realizando um corte transversal de baixo para cima ou horizontal.

A espada Katana era muito mais do que uma arma para um samurai: era a extensão de seu corpo de sua mente. Forjadas em seus detalhes cuidadosamente, desde a ponta, até a curvatura da lâmina eram trabalhadas totalmente a mão. Assim, os samurais virtuosos e honrados faziam de sua espada uma filosofia de vida. Para o samurai, a espada não era apenas um instrumento de matar pessoas, mas sim uma forma de fazer a justiça e ajudar as pessoas. A espada ultrapassava seu sentido material; simbolicamente, era como um instrumento capaz de "cortar" as impurezas da mente.

Havia ainda um sabre pequeno, chamado tantô, que era utilizado não apenas para combates, mas também para o ritual do seppuku (suicídio ritual). A diferença básica entre as três era o tamanho, tendo a Katana um comprimento de 60 ~ 90 cm de lâmina (hamon); a Wakizashi entre 30 ~ 60 cm; e o tantô um comprimento de cerca de 30 cm. Cada espadachim escolhia as espadas de acordo com as suas preferências, tanto em termos de forja, quanto em termos de comprimento e curvatura da lâmina.

As medidas das espadas japonesas são referenciadas em shaku (equivalente a 30 cm). Qualquer lâmina menor que um shaku é considerada uma tanto; se o comprimento da lâmina for entre um e dois shaku então ela é considerada umashoto (é a categoria da Wakizachi e Kodachi); se a lâmina possuir um comprimento maior que dois shaku, então ela é considerada uma Katana; e, ainda, se a lâmina tiver de quatro a cinco shaku, ela é considerada uma Masamune (Katana de três punhos)

Afora estes, existem muitas outras variantes de sabres japoneses. Kenjutsu, Kendo, Iaidô e Iaijutsu são as artes marciais comumente associadas ao manejo da Katana.


Jake Rodrigues

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Armários das Estações Japonesas

No Japão, em praticamente todas as estações de trem e metrô de grande porte há armários divididos em compartimentos nos quais as pessoas podem guardar objetos temporariamente. Eles são conhecidos como “coin lockers”, ou seja, armários que funcionam com a inserção de moedas como meio de pagamento. Geralmente estão localizados dentro ou nas proximidades das estações.

Usar esses guarda-volumes automáticos é um costume muito disseminado no cotidiano japonês; na verdade, até em estações pequenas é possível encontrá-los, ainda que em menor quantidade. É um recurso muito usado por turistas também, que podem guardar sua bagagem em um coin locker enquanto passeiam pela cidade.

Os tamanhos mais comuns são 35×43x57 cm (pequeno), 57×43x57 cm (médio) e 117×43x57 cm (grande). O preço varia de acordo com o tamanho, geralmente 300 ienes para o pequeno, 400 para o médio e 500 para o grande. A cobrança é feita por dia, no limite de três dias, depois dos quais um funcionário da estação retira o conteúdo do compartimento e o encaminha para o setor de achados e perdidos.

O procedimento para usar o coin locker é simples: o usuário coloca o objeto no compartimento vazio, deposita as moedas, fecha a porta, tranca e leva a chave consigo. Algumas chaves não são identificadas com o nome da estação, então é preciso lembrar bem a localização do armário.

Coin lockers na ficção
Os coin lockers também foram inspiração para algumas obras de ficção no cinema, literatura e videogames.

O filme japonês Shibuya Kaidan (The Locker, no Ocidente), de 2003, trata de uma lenda urbana que diz que, ao depositar uma oferenda no coin locker número 0009 de Shibuya, a pessoa conseguirá a pessoa amada. Porém, a história logo se desdobra no sentido de que uma maldição atingirá a pessoa que o abriu. O filme, que faz parte do estilo conhecido como J-horror, teve uma continuação lançada no ano seguinte, ambos dirigidos por Kei Horie.

No livro Coin Locker Babies, de Ryu Murakami, dois meninos são abandonados trancados em coin lockers, ainda bebês, por suas mães. A partir disso, desenvolve-se uma história que mistura terror, ficção e drama.

Na série de videogame Ryu ga Gotoku (Yakuza, no Ocidente), o protagonista encontra chaves de coin lockers perdidas pelo caminho. Ao abrir os compartimentos, ele recebe os itens lá armazenados. Embora na realidade isso não seja comum, é fato que, caso a chave seja perdida, a pessoa que a encontrar pode ter acesso ao conteúdo, uma vez que os armários estão em um local público.


Fonte: Made in Japan


Jake Rodrigues

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Dia do Sorvete

Peço desculpas a demora de postagem, costumo ter a frequência de uma postagem por dia, mas devido a alguns problemas, estava a quatro dias sem postar, porém, hoje é o dia do sorvete no Japão, então vamos descobrir mais sobre esta delícia que é o sorvete.

Há diversas fontes de quem criou o sorvete, há quem diga que foram os Italianos, no início do século XVII, outros dizem ser os chineses, há cerca de 3 mil anos atrás, más línguas dizem que foram os egípcios, mais ou menos 4 mil anos atrás. Cada um deles têm sua história e sua forma de preparar essa delícia rara, cujo qual denominamos de sorvete.

O Japão é uma país louco por sorvete, assim como alguns outros, como por exemplo o próprio Brasil. O Brasil também possui o dia do sorvete, sendo este no dia 23 de setembro, mas é o Japão que se destaca quanto a maneira de deliciar e até mesmo brincar com o sorvete, isso mesmo, brincar.

Durante a feira internacional de brinquedos que ocorre em Tóquio, Japão, empresas mostraram brinquedos que usam chocolate e sorvete, duas das guloseimas mais pedidas e queridas pelas crianças. A empresa Takara Tomy, que no Brasil distribui seus brinquedos através da Hasbro, exibiu uma peça que faz jorrar chocolate. A Sega por sua vez, inventou um equipamento que ensina a fazer sorvete.

Ta aí um brinquedo que gostaria de ter!

Jake Rodrigues

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Animax se transforma em canal online de animes

O canal de TV Animax, especializado em animação japonesa e seriados e pertencente ao grupo Sony, deve se transformar em um canal online de transmissão de conteúdo.

Ao acessar o site animaxtv.com, a seguinte mensagem aparece na tela: “Atenção fãs de anime, em breve animaxtv.com será seu destino para conferir as melhores animações online”. Em seguida, o usuário é redirecionado para o site do Sony Spin, novo canal da Sony Entertainment Television dedicado ao público jovem que estreou no dia 1º de maio.

Em relação ao Animax, por enquanto, não há informações sobre data de lançamento, programação e método de transmissão. Também não está definido se o sistema será pago ou gratuito.

Atualmente, existem serviços que transmitem filmes e séries de TV via internet para exibição na tela da TV ou em aparelhos compatíveis. A vantagem é a liberdade de escolha da programação e poder assistir a qualquer momento.

O Netflix é um dos mais conhecidos. Mediante pagamento de mensalidade, o usuário tem acesso ao conteúdo pelo computador ou por consoles de videogame como o Wii, PlayStation 3 e Xbox 360. O Hulu tem a mesma proposta, mas conta com um serviço pago e um gratuito, variando a quantidade de títulos disponíveis. Ambos os serviços são baseados em streaming e estão, até o momento, em operação apenas nos EUA.


Fonte: Made in Japan

Jake Rodrigues

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